terça-feira, 15 de junho de 2010

PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA

Manual PCR Sírio Libânes
(Eu gosto muito dele p qm quiser ta ai)
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segunda-feira, 14 de junho de 2010

TESTE DO OLHINHO

O teste do olhinho é um exame indolor e rápido, demora menos de cinco minutos para ser realizado. O único equipamento necessário é um oftalmoscópio direto. Mais do que o reflexo vermelho, é preciso que o profissional - neonatologista, pediatra ou oftalmologista - examine o olho da criança e tudo o que o envolve. O 'teste do reflexo vermelho’ recebe esse nome porque quando o oftalmologista projeta a luz do oftalmoscópio no olho de um bebê sadio, um reflexo vermelho ou amarelo-avermelhado pode ser visto, proveniente da retina.

O reflexo avermelhado ocorre porque os meios oculares - córnea, cristalino, vítreo - encontram-se transparentes. A cor se deve à própria cor da retina. “A ausência do reflexo vermelho ou a presença de reflexos diferentes em um ou nos dois olhos podem significar a presença de alguma alteração congênita ou neonatal. Nestes casos, a criança deve ser encaminhada imediatamente ao oftalmologista”, explica Maria Carrari.

Após o nascimento, o teste também pode ser realizado nas consultas rotineiras em crianças maiores, de qualquer idade, pois muitas doenças passíveis de diagnóstico pelo método podem aparecer mais tardiamente.












Trata-se de um exame muito simples, rápido e indolor. O único equipamento necessário é um oftalmoscópio direto. A sala do exame deve ser escurecida, deve segurar com delicadeza a cabeça do bebê. O oftalmoscópio deve ser posicionado a uma distância de aproximadamente 30 cm de cada olho do bebê, e o reflexo vermelho deve ser visto facilmente, homogêneo e simétrico em ambos os olhos. O teste pode ser realizado em menos de 5 minutos Quando conseguir identificar o reflexo vermelho de ambos os olhos, o resultado é “normal”, mas se tiver dificuldade, o bebê deve ser encaminhado ao oftalmologista com urgência.

Doenças detectáveis:

O “TESTE DO OLHINHO” pode detectar qualquer patologia que cause obstrução no eixo visual como catarata, glaucoma congênito e qualquer outra patologia ocular que cause opacidade de meios, como opacidades congênitas de córnea, tumores intra-oculares grandes, inflamações intra-oculares importantes ou hemorragias intra-vítreas.

A catarata congênita ocorre em 0.4% dos nascidos vivos e é uma importante causa de cegueira infantil, especialmente nos países “em desenvolvimento”, devido à alta incidência de infecções congênitas, como a rubéola. Nos países do “primeiro mundo”, a maior causa de catarata congênita é genética, geralmente herdada de forma autossômica dominante. Pode ser uni ou bilateral. Ao incidirmos a luz do oftalmoscópio direto sobre as pupilas de um bebê com catarata congênita, o reflexo vermelho não será visto de maneira clara ou uniforme. (Figura 1)

O glaucoma congênito é na maioria das vezes herdado de forma autossômica recessiva e ocorre em aproximadamente 1 para cada 10:000 nascidos vivos. É geralmente bilateral e assimétrico. O aumento de pressão intra-ocular provoca rupturas no endotélio corneano, levando a edema de córnea. O edema de córnea impede a entrada normal de luz para dentro do olho, o que poderá ser visto ao ser realizado o teste do reflexo vermelho (Teste do Olhinho).
















FIGURA 1 – Catarata congênita vista pelo “reflexo vermelho” (em cima) e com a iluminação “em fenda”
FIGURA 2 – Glaucoma congênito com edema de córnea

Entretanto, é importante salientar que este teste é um “screening” para todo bebê normal e não detecta a retinopatia da prematuridade. Caso o bebê seja prematuro (com menos de 32 semanas de gestação ou com peso de nascimento inferior a 1500g), o oftalmologista deve ser chamado para realizar exame de mapeamento de retina entre a quarta e a sexta semana de vida extra-uterina do prematuro.

Fonte:

TESTE DA ORELHINHA

O "Teste da Orelhinha", cujo nome científico é Emissões Otoacústicas Evocadas,é o mais recente método para detecção de perdas auditivas em recém-nascidos.

O exame é realizado por uma fonoaudióloga, na maternidade, aproximadamente 48 horas após o nascimento. Tem a duração de 3 a 5 minutos, e é realizado preferencialmente com o bebê dormindo. Não tem nenhuma contra-indicação e não exige nenhuma intervenção invasiva (uso de agulhas, sedação ou eletrodos).

O objetivo do exame é detectar precocemente a deficiência auditiva. Não avalia o grau da perda, mas é capaz de detectar possíveis alterações auditivas nos primeiros meses de vida, possibilitando uma intervenção precoce que propiciará à criança um desenvolvimento de fala e linguagem próximo da normalidade.

Através de um pequeno fone de ouvido, são emitidos sons de fraca intensidade no canal auditivo. As células ciliadas externas da cóclea ("caracol" do ouvido) captam estes estímulos auditivos e mandam uma resposta de volta para o canal auditivo. Esta resposta é amplificada e registrada. Se o bebê passar no teste significa que há integridade das células ciliadas externas da cóclea e, conseqüentemente o bebê está escutando bem. Se o bebê falhar no teste deverá ser reavaliado após 15 dias.

Se falhar novamente no reteste, será encaminhado ao médico otorrinolaringologista para exames complementares que diagnosticarão a deficiência auditiva.Caso a deficiência auditiva seja confirmada, será iniciada a intervenção clínica-educacional (uso de Aparelho de Amplificação Sonora, orientações, terapia fonoaudiológica, etc.), a fim de que as dificuldades com a comunicação sejam minimizadas.

Sua Importância

A audição é fundamental para a aquisição e o desenvolvimento da fala e da linguagem. Qualquer problema auditivo deve ser detectado precocemente (antes dos 3 meses de idade) com intervenção clínica-educacional visando aproveitar o período crítico e optimal de estimulação.
Estudos mostram que a criança deficiente auditiva que for diagnosticada e iniciar intervenção antes dos 6 meses de idade, obtém um desenvolvimento adequado da linguagem, independente do grau da perda auditiva.

O "Teste da Orelhinha" é tão importante quanto o "Teste do Pezinho" e deve ser realizado em todos os bebês, mesmo nos nascidos em condições normais de parto, sem antecedentes de casos de surdez na família ou fatores de risco aparentes. Isto porque apenas 30 a 50 % das crianças com deficiência auditiva apresentam 1 ou mais indicadores de risco. Nas demais, a deficiência auditiva é atribuida a causas desconhecidas.

Estatísticas indicam que em cada 1.000 recém-nascidos 3 apresentam algum tipo de perda auditiva. Esse número aumenta para 2 a 4 em cada 100 recém-nascidos que foram internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Recomenda-se que o exame seja realizado na maternidade antes da alta do bebê, entretanto o teste pode ser feito em qualquer faixa etária.
Caso o seu bebê não tenha passado pelo exame faça-o já!

O Comitê Americano sobre Perdas Auditivas na Infância (Joint Committee on Infant Hearing) recomenda a identificação de crianças de risco para perdas auditivas pela utilização de uma lista de indicadores de risco, e a realização de triagem auditiva neonatal universal.

Os indicadores de risco para a deficiência auditiva segundo JCIH - 2000 são os seguintes:

Do nascimento aos 28 dias:
História familiar de deficiência auditiva na infância
Sinais ou síndromes associadas à deficiência auditiva condutiva ou neurossensorial
Anomalias crânio-faciais, incluindo anormalidades morfológicas do pavilhão auricular e conduto auditivo externo
Infecções intra-uterinas como citomegalovírus, rubéola, toxoplasmose, sífilis e herpes
Admissão por 48h ou mais em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
Peso abaixo de 1500 g
Hierbilirrubinemia ( em níveis que indiquem exasanguineotransfusão)
Medicação ototóxica por mais de 48h, incluindo os aminoglicosídeos, associados ou não com diuréticos de alça
Meningite bacteriana
Apgar de 0 a 4 no 1° minuto ou 0 a 6 no 5° minuto
Ventilação mecânica por período maior de 48h

Dos 29 dias aos 2 anos de idade:
Preocupação/suspeita dos pais com relação ao desenvolvimento da fala, linguagem ou audição
Meningite bacteriana e outras infecções associadas com perda auditiva neurossensorial
Traumatismo crânio-encefálico acompanhado de perda de consciência ou fratura de crânio
Estigmas ou sinais de síndromes associadas a perdas auditivas condutivas e/ou neurossensoriais
Medicamentos ototóxicos

Informações Básicas
Em 1978, o inglês David Kemp descobriu que a cóclea (estrutura localizada no ouvido interno) era capaz de produzir sons e não somente de recebê-los. Essa energia sonora produzida na cóclea, denominada Emissões Otoacústicas (EOA) pode ser captada e registrada através de um microcomputador e de um pequeno fone introduzido no meato acústico externo (canal do ouvido). Sons de fraca intensidade são emitidos através do aparelho que movimentam as células ciliadas externas da cóclea. A resposta à esta estimulação é então registrada.
As EOA estão presentes nos indivíduos com audição funcionalmente normal e deixam de ser detectadas quando os limiares tonais estiverem acima de 20-30 dB.
Por ser rápido, de fácil aplicabilidade, objetivo e não invasivo, o "Teste da Orelhinha" é um exame com o perfil ideal para triagem auditiva em escolares e neonatos. É também de grande utilidade na avaliação audiológica de crianças com comprometimento neurológico e/ou emocional, que não conseguem responder bem na audiometria convencional.
Otite média de repetição/persistente, com efusão por pelo menos 3 meses.
Mesmo que seu bebê não tenha nenhum dos indicadores de risco acima relacionados, não deixe de realizar a triagem auditiva neonatal por meio do exame de Emissões Otoacústicas, pois aproximadamente 50% das deficiências auditivas em crianças é atribuída a causas desconhecidas.

Fonte:

TESTE DO PEZINHO


A Triagem Neonatal
– Teste do Pezinho –foi incorporada ao SUS no ano de 1992 (Portaria GM/MS n.º 22, de 15 de Janeiro de 1992) com uma legislação que determinava a obrigatoriedade do teste em todos os recém-nascidos vivos e incluía a avaliação para Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito.

O procedimento foi então incluído na tabela SIA/SUS na seção de Patologia Clínica, podendo ser cobrado por todos os laboratórios credenciados que realizassem o procedimento.

No ano de 2001, o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Assistência à Saúde, empenhou-se na reavaliação da Triagem Neonatal no SUS, o que culminou na publicação da portaria ministerial (Portaria GM/MS n.º 822, de 6 de junho de 2001) que criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).

O Teste do Pezinho também conhecida como triagem neonatal é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar um grande número de doenças congênitas, relacionadas a distúrbios do metabolismo e infecções que são realizados pela análise de gotas de sangue do neonato, em papel de filtro. As amostras são coletadas do calcanhar do recém-nascido, por isso o exame ficou popularmente conhecido como Teste do Pézinho.

A maioria das doenças pesquisadas pode ser tratada com sucesso desde que identificadas antes mesmo de manifestar seus sintomas claramente, para pais e médicos. Todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste. O teste do pezinho leva esse nome, pois a coleta de sanguepara exame é feita a partir de um furinho feito no calcanhar do Bebê. Ele é feito nesse local, pois é uma região rica em vasos sanguíneos podendo ser feita rapidamente com apenas um furinho. Esse teste é feito nas próprias maternidades e o ideal é qjue seja feito entre o 3 e ao 7 de vida.

Ele é capaz de salvar muitas vidas, pois é capaz de prevenir doenças graves causadoras de sequelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico, ou seja com um diag´nóstico precoce do bebê poderá ter um tratamento adequado, ainda em seus primeiros meses de vida. O teste do pezinho é obrigatório por lei em todo o Brasil

PASSO A PASSO

Toda criança nascida em território nacional tem o direito à triagem neonatal (Teste do Pezinho). Mas, para que este alcance o seu objetivo primordial de detectar algumas doenças que podem causar seqüelas graves ao desenvolvimento e crescimento, o teste deve ser feito no momento e da forma adequados.

O momento para a coleta, preferencialmente, não deve ser inferior a 48 horas de alimentação protéica (amamentação) e nunca superior a 30 dias, sendo o ideal entre o 3º e o 7º dia de vida. As gestantes devem ser orientadas, ao final de sua gestação, sobre a importância do teste do pezinho e procurar um posto de coleta ou um laboratório indicado pelo pediatra dentro deste prazo.

Desde a publicação da Portaria GM/MS nº 822 (Portaria Nº 822), assinada pelo Ministro José Serra, em 6 de junho de 2001, criando o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), todos os Estados brasileiros contam com pelo menos um Serviço de Referência em Triagem Neonatal e diversos postos de coleta para o Teste do Pezinho, espalhados por todos os municípios de cada Estado. Através do Serviço de Referência em Triagem Neonatal ou da própria Secretaria Municipal de Saúde, pode-se obter o endereço das Unidades de Coleta.

O PNTN prevê o diagnóstico de quatro doenças: Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. Os exames realizados em cada Estado serão aqueles para os quais está habilitado a fazer, conforme as fases de implantação estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a saber:
Fase I : Hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria;

Fase II: Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias;

Fase III: Hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias e fibrose cística.

Os laboratórios privados realizam testes para outras doenças, cabendo ao pediatra selecionar as que são de interesse.

Ao comparecer ao posto de coleta, será feita uma ficha cadastral da criança com dados de identificação. É importante que a mãe dê todas as informações de forma clara, principalmente o endereço, já que, se o resultado estiver alterado, esta criança precisará ser localizada com rapidez.

Após a identificação, a coleta será realizada por uma enfermeira especialmente treinada. Todo o material necessário para a punção deverá ser descartável, bem como as luvas que serão utilizadas pela coletadora. O procedimento de coleta segue normas internacionais. Após a coleta, o papel-filtro deve ser mantido em temperatura ambiente até a secagem completa do sangue, pelo menos 2 (duas) horas, e depois ser acondicionado conforme a orientação de cada laboratório.

O exame colhido será encaminhado a um laboratório central (seja ao laboratório do Serviço de Referência em Triagem Neonatal, seja a um laboratório privado), onde os exames deverão ser processados com a maior rapidez possível. Os Laboratórios de Referência encaminharão os resultados de volta ao posto de coleta, onde a família poderá obtê-lo para apresentação ao pediatra que acompanha a criança. Os laboratórios privados informarão às famílias sobre a entrega dos resultados, de acordo com as suas rotinas.

Nos casos com resultados de triagem alterados, o laboratório central deve acionar o posto de coleta para que entre em contato com a família e trazer a criança para a realização de exames confirmatórios.

Importante: o Teste do Pezinho é apenas um teste de triagem. Um resultado alterado não implica em diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças, necessitando, de exames confirmatórios.

Os profissionais que realizam a coleta são treinados para o trabalho de localização e orientação aos pais sobre as doenças triadas.

É fundamental que as famílias saibam que a maior parte das doenças triadas no Teste do Pezinho são assintomáticas no período neonatal e que, portanto, não devem demorar em procurar a confirmação diagnóstica dos casos suspeitos. O risco é gerar seqüelas graves e irreversíveis no desenvolvimento da criança, que só serão perceptíveis tardiamente. Dependendo da doença detectada, pode-se obter adequada orientação sobre o tratamento nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal, que contam com uma equipe multidisciplinar especializada, ou buscar apoio com especialistas.

No caso do hipotireoidismo congênito, o tratamento se baseia na reposição do hormônio tireoidiano T4 (L-tiroxina), porém as doses devem ser personalizadas, já que cada criança tem necessidades individuais. O ajuste de dose deve ser supervisionado por um endocrinologista. A fenilcetonúria requer uma dieta especial, com restrição de proteínas em geral. Em alguns casos, a mãe será orientada a suspender o aleitamento e substituí-lo por um leite especial com baixos níveis de fenilalanina.

As demais doenças triadas requerem orientações específicas que podem ser obtidas com o pediatra, nos Serviços de Referência em Triagem Neonatal ou junto ao laboratório que realiza o exame.

# Importante: é fundamental que a família saiba que o tratamento só deve ser interrompido sob orientação médica.


Existem versões do teste do pezinho capazes de identificar mais de 30 doenças, mas apenas fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito são habitualmente detectadas nos programas nacionais em todo o mundo.
FENILCETONÚRIA
Distúrbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave.
HIPOTIREOIDISMO
A falta do hormônio produzido na glândula tireóide causa deficiência mental e retardo de crescimento.
HIPERPLASIA ADRENAL
Distúrbio no metabolismo que pode levar à desidratação aguda e na menina, a masculinização dos órgãos genitais.
FIBROSE CÍSTICA
Doença genética que causa problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos
DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE
A carência da biotina pode levar a convulsões, falta de equilíbrio, hipotonia, lesões na pele, perda de audição, retardo no desenvolvimento a acidose metabólica.
TOXOPLASMOSE
Infecção adquirida pela gestante que, se transmitida ao feto, pode causar microcefalia, lesões oculares entre outros.
G6PD
A deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase é a enzimopatia mais comum podendo apresentar grave icterícia neonatal ("amarelão") ou anemia hemolítica (ruptura dos glóbulos vermelhos)
RUBÉOLA
Infecção viral transmitida pela mãe ao feto que pode causar deficiência mental, retardo no crescimento, deficiência auditiva, defeitos cardíacos, catarata, lesões ósseas e outros problemas.
ANEMIA FLACIFORME
As hemoglobinopatias são doenças causadas por anormalidades na estrutura molecular ou na produção da hemoglobina "S". Crianças com hemoglobina anormal são altamente suscetíveis à anemia e infecções.
MCAD
Distúrbio Genético que interfere na utilização dos Ácidos Graxos como fonte de energia para o organismo. É uma doença genética potencialmente fatal que pode provocar o quadro de Síndrome da Morte Súbita.
SÍFILIS
A criança que adquire essa doença durante a gestação pode apresentar, ao nascimento, problemas de pele, ossos, baço, fígado e sistema nervoso. Em alguns casos, a doença só se manifesta após alguns anos.
CITOMEGALOVIROSE
Entre as manifestações associadas à infecção congênita pelo citomegalovírus estão a hidrocefalia, calcificações cerebrais e seqüelas visuais, auditivas e mentais.
DOENÇA DE CHAGAS
Parasitose que, quando adquirida na gestação, pode se manifestar por anemia, febre, dores musculares, lesões ósseas e graus variados de problemas cardíacos.
AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida pode ser transmitida ao feto pela mãe contaminada pelo vírus HIV
MUTAÇÃO 35DEIG DE CONEXINA 26 ( SURDEZ CONGÊNITA NÃO SINDRÔMICA )
A mutação 35delG do gene da Conexina 26 é uma das causas mais comuns de Surdez Congênita não Sindrômica. Seu modelo de herança é autossômico recessivo. Em países desenvolvidos, 60% dos casos de surdez tem origem genética.
ESPECTROMETRIA DE MASSA EM TANDEM
A Espectrometria de Massa em Tandem é uma técnica que permite uma extensa pesquisa relacionada a Erros Inatos do Metabolismo dos ácidos orgânicos e dos aminoácidos.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM

O teste do Pezinho deve ser realizado em uma sala ou ambiente tranquilo. É importante que os paissejam orientados sobre a finalidade do teste. Este primeiro contato com a Unidade de Saúde deve seraproveitado ao máximo pela equipe para orientação das mães sobre aleitamento materno, cuidadoscom as mamas e com o recém-nascido, vacinas, devendo-se encaminhar às mães para a consultapós-parto, planejamento familiar e puericultura.- Para a realização do teste do Pezinho, é fundamental que a equipe de enfermagem esteja treinada eque todo o material necessário esteja disponível. O “Manual de Organização e Normas Técnicas paraTriagem Neonatal” produzido pelo NUPAD/UFMG contém todos os procedimentos técnicos e administrativos.

Material necessário para coleta do Teste do Pezinho:

Luvas de procedimento;
Recipiente com álcool a 70%;
Pacotes de gazinha esterilizada ou algodão;
Lancetas esterilizadas descartáveis, com ponta triangular;
Envelopes com papel filtro;-
Pregadores de roupa;
Caneco de alumínio (capacidade de 1 litro);
Ebulidor elétrico;
Bolsa de água quente (20 X 25cm);
Garroteador de borracha (o mesmo para punção venosa).
O material relacionado acima pode ser colocado em uma maleta e estar disponível no posto de coleta,em visitas domiciliares ou em maternidades para a coleta em RN retidos.

Procedimentos:

1) Registro dos Dados:
- Antes da coleta deve-se preencher os dados da criança, com letra legível e sem abreviaturas e comcaneta esferográfica, no livro de registro, no envelope branco e no papel filtro. Se a criança ainda nãotem nome, colocar: RN de (nome da mãe). Os seguintes dados são necessários: nome completo;endereço completo (rua, número, bairro, cidade, telefone); data de nascimento; data da coleta; Unidadede Saúde e código da Unidade.

2) Aquecimento do pé do RN:
- Ferver ½ litro de água, com ebulidor ou no fogão e acrescentar ½ litro de água da torneira. Estamistura atinge em média 53° C e ao ser colocada na bolsa, reduz para 44°. Antes de se colocar amistura na bolsa, verificar se a mesma está fria. Retirar todo o ar da bolsa, para facilitar sua dobra aoser colocada no pé do bebê . Conferir com a mão se a temperatura não está muito excessiva.
- Manter o pé a ser aquecido coberto com uma peça fina (meia, sapatinho) e o outro também. Dobrar abolsa de modo a envolver o pé, fixando
-a com um garroteador de borracha ou elástico. Deixar a bolsade água quente por 5 minutos. Manter a criança com o pé abaixo do nível do coração.Este procedimento só deverá ser realizado quando necessário e sob atenta supervisão de todos ospassos, afim de evitar queimaduras no pé da criança.

3) Posição e Antissepsia:
- A mãe ou pai deve ficar em pé e segurar a criança em posição vertical (de arroto) ou inclinada (demamada).
- O técnico deve estar sentado e próximo à mesa com o material. Após retirar a bolsa de água quente,realizar a anti-sepsia com álcool a 70% embebido em algodão ou gazinha.
4) Punção: local e técnica:
- Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento.
- Envolver o pé e o tornozelo da criança com os dedos indicador e polegar, deixando exposta apenas aárea do calcanhar a ser puncionada.
- A punção deve ser feita em uma das áreas laterais da região plantar do calcanhar, para evitar atingir oosso calcâneo.
- Após a anti-sepsia e a secagem do álcool, penetrar toda a porção triangular da lanceta (ponta) nolocal escolhido, de modo a realizar um pequeno corte, pouco profundo. Fazer suavemente com alanceta, um movimento de rotação para a esquerda e para a direita, para alargar o corte.
- Retire com algodão seco ou gazinha a primeira gota que começa a se formar. Aguarde a formação deuma grande gota.
Fazer uma compressão leve com os dedos indicador e polegar envolvendo o calcanhar, seguida poruma descompressão. Esta manobra visa aumentar a circulação sanguinea e obter uma boa gota.
- Caso não sejam obtidas gotas suficientes após todas as manobras recomendadas, pegar outralanceta e puncionar outro ponto do mesmo pé. Após cada punção deve-se desprezar a lanceta.

5) Obtenção da gota:
- Assim que a gota se formar, aproximar o papel-filtro da mesma, encostando-a no meio do círculo dopapel-filtro.
- Caso não se obtenha uma gota de bom tamanho, deve-se conseguir outra gota e colocá-laexatamente em cima da primeira, nunca nos lados. Não se deve colocar mais de duas gotas no mesmocírculo.
- Verificar se o sangue preencheu todo o círculo e se está visível no verso do papel-filtro. Apóspreencher um círculo com até duas gotas, passar para o círculo seguinte, repetindo todas as manobras.
- Após a coleta, colocar a criança deitada, levantar o pé que foi puncionado e comprimir levemente olocal com algodão ou gaze.

6) Secagem :
- Logo após a coleta, o papel-filtro deve ser colocado para secar em temperatura ambiente e em localarejado, por um tempo mínimo de três horas. Não colocar o papel-filtro na geladeira imediatamenteapós a coleta.
- A secagem deve ser feita sempre com o papel-filtro na posição horizontal, utilizando-se suporte comhaste de metal ou pregadores de roupa.
- Após a secagem , colocar o papel-filtro dentro do envelope branco que contém a identificação dacriança. Os envelopes podem ser guardados em geladeira ou à temperatura ambiente por no máximotrês dias.

7) Conservação e Viabilidade das Amostras:
- Os envelopes com as amostras devem ser guardadas na geladeira (no meio ou parte baixa), dentro deum recipiente tampado (caixa de isopor ou de plástico), cobrindo-se os envelopes com uma toalha depapel para reter a umidade e evitar molhar as amostras.

8) Remessa das Amostras:
- A remessa dos envelopes para o laboratório deve ser feita pelo menos duas vezes por semana.Deve-se destacar a importância da agilidade no transporte dos exames, considerando-se que odiagnóstico e tratamento precoce de Hipotireoidismo e Fenilcetonúria, evitará sequelas neurológicasgraves e retardo mental.
9) Entrega dos Resultados:
- O NUPAD/ UFMG procura liberar os resultados em um prazo de três dias úteis após seu recebimento.Os resultados alterados são comunicados a Unidade de Saúde imediatamente após sua detecção pelolaboratório
.- Cabe à equipe da Unidade de Saúde, a responsabilidade de fazer a busca ativa da criança comresultado alterado e encaminhá-la para a consulta especializada no Hospital das Clínicas(Hipotireoidismo e fenilcetonúria) e Hemominas (Doenças Faciformes).
- No caso de detecção de Anemia Falciforme, o Instituto de Saúde da Mulher e da Criança, envia faxcom resultado dos exames, identificação da criança e consulta agendada no Hemominas.
10) Aconselhamento dos pais :
- A orientação dos pais sobre resultados alterados do Teste do Pezinho, doenças diagnosticadas(Hipotireoidismo, Fenilcetonúria e Doenças Falciformes), além do aconselhamento dos pais sobrecrianças portadoras de traço Falciforme (possibilidade de filhos com a doença), deve ficar a cargo doPediatra ou Enfermeiro da Unidade de Saúde. As equipes poderão utilizar como material de referênciapara as orientações aos familiares os documentos técnicos do NUPAD/UFMG, encaminhados a todosos Centros de Saúde.
VIII - Bibliografia:- Manual de Organização e Normas Técnicas para Triagem Neonatal
- NUPAD/ UFMG , Belo Horizonte,1998.

A importância do cuidado da equipe de enfermagem na pré e pós-coleta do Teste do Pezinho

Para existir prevenção, é indispensável que haja primeiro a informação, que as pessoas saibam o quê está prevenindo e como prevenir. A equipe de enfermagem tem participação importante e intransferível no Programa Nacional de Triagem Neonatal, porque é o profissional de enfermagem quem mais tem contato com a clientela alvo (a mãe e o recém-nascido) afirma Silva et al. (2003).

Desde o pré-natal, nas unidades básicas de saúde, a enfermagem deve informar e orientar a gestante que, quando o seu bebê nascer fará um exame chamado teste do pezinho, no qual serão coletadas algumas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê, para preveni-lo do retardo mental e de outros comprometimentos. Informe que é um exame gratuito e exigido por lei, portanto elas têm o direito aos resultados do exame e deve buscá-los na data prevista. Eles deverão apresentar os resultados ao pediatra que acompanha a criança, que fará a transcrição dos mesmos na carteira de vacinação. Assim, a futura mãe já estará informada e ciente de que deverá exigir o exame quando seu filho nascer.

A técnica correta de coleta das amostras de sangue para o teste do pezinho é um procedimento de enfermagem. O profissional deverá estar ciente do quê e por que irá fazer essa coleta. Deve haver uma preocupação no preenchimento da ficha de coleta, pois é nela que se encontram a informação necessária sobre a criança, e, se houver caso de reconvocação do bebê para nova coleta por resultado alterado ou erro técnico, a busca da mãe será mais rápida e eficiente. Realizar sempre o preparo psicológico da mãe e, se possível, intervir para que ela participe do momento da coleta (NUPAD/UFMG, 1998).

Segundo o Ministério da Saúde (2004), outro fator importante que deve ser ressaltado na realização do teste do pezinho, é a necessidade de um ambiente tranqüilo e sem umidade.
Portanto, o papel da enfermagem no teste do pezinho é extremamente importante e necessário, desde a informação às mães até a volta delas na busca do resultado do exame.

No entanto, para que o Programa Nacional de Triagem Neonatal tenha êxito, atingindo o seu maior objetivo, que é a prevenção das seqüelas, faz-se necessário um trabalho de base. Em um primeiro momento, a enfermagem, interagindo com as futuras mães ainda no pré-natal, com os familiares e até com as comunidades, informando as pessoas sobre a importância do teste do pezinho, por meio da conscientização, da sensibilização, pois, segundo Mazza (1998), é no processo de interação entre seres humanos que a enfermagem se desenvolve.

De acordo com Marton (2002), a enfermagem, é como um conjunto de ações interativas entre pessoas, visando ao bem-estar do outro em toda a sua complexidade, por meio de atitudes humanizadas de prevenção, cuidado e educação, e pode, por ações simples e rotineiras como a coleta de sangue para o teste do pezinho, ajudar crianças portadoras de doenças congênitas a atingirem um futuro mais promissor, evitando que seu desenvolvimento normal seja interrompido ou retardado.
Existem ainda outros fatores que devem ser observados pelos profissionais de enfermagem no momento da coleta. É muito importante, por exemplo, que o profissional coloque-se no lugar da mãe e principalmente do bebê, procurando sempre desenvolver a técnica preocupada, com uma concepção humanizada para "o cuidar", visando o bem-estar e o conforto do cliente, e não o que é mais fácil e mais cômodo para si, ou seja, nunca apertar a perna nem o pé do bebê, nunca girar a lanceta quando puncionar o calcanhar do recém-nascido e observar o local adequado para a punção, a fim de evitar seqüelas irreparáveis no pé da criança, destaca SILVA et al., (2003).

Na área da saúde, em especial na enfermagem, a educação permanente é um instrumento importante para inserir o profissional no cenário de mudanças. A qual deve ser entendida como um processo amplo que percorre toda a vida do indivíduo, garantindo o acesso ao conhecimento, propiciando o desenvolvimento profissional e pessoal, bem como a melhoria na qualidade da assistência, respaldada pela sistematização e humanização no processo assistencial da enfermagem.

Fonte:
http://www.testedopezinho.com.br/tipos04.html
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24916&janela=2
http://www.testedopezinho.com.br/1024/testes.html
2Ftestedopezinho.pdf+cuidados+de+enfermagem+no+teste+do+pezinho+manual&hl=pt-BR&gl=br
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação-Geral de Atenção Especializada. Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa Nacional de Triagem Neonatal / Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde, Coordenação- Geral de Atenção Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.



quinta-feira, 10 de junho de 2010

Estudo de Caso _ Cirrose Hepática e Derrame Pleural

Interpretação clínica

Homem de 52 anos, com história de cirrose alcoólica, vem ao pronto socorro com dispnéia, discreta confusão mental e leve dor torácica pleurítica direita, por vários dias.
O paciente está com leve dispnéia (FR de 28/min), temperatura oral de 37,5 ºC; frequencia cardíaca é de 120 bpm; pressão arterial de 95/50 mmHg. Está orientado apenas em relação a si mesmo. Emagrecido e com telangiectasias na pele do tórax e rosto. O exame dos pulmões revelou macicez à percussão e murmúrio vesicular diminuído na metade inferior do hemitórax direito. O abdome está distendido, com flancos protrusos e macicez à percussão. Não há hepatomegalia ou edema periférico.O exame radiográfico do tórax revela derrame pleural ocupando metade do hemitórax direito.

Como conduzir o caso?

Aproximadamente 5% dos pacientes com cirrose e ascite apresentam derrame pleural significativo. O derrame pleural localiza-se no hemitórax direito em dois terços dos casos. A explicação para este fato é existência de poros microscópicos no diagragma que permitem a passagem de líquido ascítico do abdome para o tórax. Esse líquido pleural apresenta as mesmas características do líquido ascítico com baixa proteína e hipocelularidade. Os pacientes com hidrotórax de causa hepática geralmente não apresentam sintomas. No paciente do nosso caso a presença de cirrose e ascite, associada com confusão mental e febre de baixa intensidade, indica um estudo detalhado pois existe risco de peritonite bacteriana espontânea, usualmente causada por bacilos Gram-negativos entéricos ou estreptococos e caracterizada pela presença de líquido ascítico de baixa concentração protéica, contendo 250 ou mais leucócitos polimorfonucleares por milímetro cúbico. O empiema bacteriano espontâneo necessita ser diferenciado do derrame parapneumônico complicado, no qual um exsudato se desenvolve no contexto de uma pneumonia bacteriana.

Tratamento

– Inicialmente, uma dieta hipossódica e terapia diurética pode ser instituída. O estudo completo do líquido ascítico e pleural é fundamental para o diagnóstico e conduta terapêutica. A peritonite bacteriana espontânea é uma condição relativamente não inflamatória, não-exudativa no espaço peritonial, que responde rapidamente aos antibióticos. Devemos lembrar que os pacientes com cirrose apresentam déficits de proteínas e a drenagem de líquido ascítico e pleural podem agravar este quadro.

Referência:
Lazaridis KN, Frank JW, Krowka MJ, Kamath PS – Hepatic hydrothorax: pathogenesis, daignosis, and management. Am J Med 1999;107:262-267.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Texto - Realização e Interpretação do ECG no Pré-hospitalar


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Apostila - Acessos Venosos em Emergências Clínicas

Apostila de Urgência e Emergência. Não é especificamente para a Enfermagem, mas acredito que muita coisa desse conteúdo deveríamos saber. Recomendo a todos.

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domingo, 6 de junho de 2010

Assistência Ventilatória em UTI


Importantes conceitas acerca da ventilação mecânica.

Inclui:
- Assistência Ventilatória Mecânica
- Suporte Ventilatório Não-invasivo
- PEEP (Pressão Positiva ao Final da Expiração)
- Desmame

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Curativos

Lavagem das mãos

Sinais Vitais

Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão arterial. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o paciente.

Temperatura

A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.

- Valores da temperatura:

É considerado normal 36ºC a 37ºC

Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC

Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC



Pulso e Respiração

O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.

Pulso

O pulso radial é habitualmente o mais verificado.

Média normal do pulso:

Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)

Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm

Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm

Puberdade: - 80 a 85 bpm

Homem: - 60 a 70 bpm

Mulher: - 65 a 80 bpm

Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm



Respiração

A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.

Valores normais:

Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)

Mulher: - 18 a 20 mpmCriança: - 20 a 25 mpm

Lactentes: - 30 a 40 mpm
Pressão Arterial

É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica.

- Valores normais para um adulto:
Pressão sistólica: 140x90mmHg

Pressão diastólica: 90x60mmHg


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Observe como lavar as mãos corretamente :

Lavagem da Mãos

As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a lavagem das mãos o cuidado que evita infecção cruzada, ou seja, a veiculação de microorganismos:

- de um paciente para o outro;

- de um paciente para o profissional;

- de utensílios permanentes para o profissional ou para o paciente ( camas, telefone, etc);

Podemos citas que a lavagem das mãos tem por finalidade:

- diminuir o número de microorganismos;

- eliminar sujidades, substâncias tóxicas e medicamentosas;

- evitar disseminação de doenças;

- proteger a saúde do profissional.

Técnica

Material:

- sabão de preferência líquido

- toalha de papel.

1- abrir a torneira;

2- molhar as mãos;

3- passar o sabão;

4- friccionar bem;

5- passar as mãos ensaboadas na torneira;

6- conservá-la aberta;

7- proceder assim:

- palma com palma;

- palma no dorso (incluso entre os dedos);

- dorso na palma (incluso entre os dedos);

- ponta dos dedos em concha e vice-versa;

- polegares;

- costas das mãos;

- unhas;

8- enxaguar;

9- com as mãos em concha, jogar água na torneira;

10- pegar o papel toalha;

11- secar as mãos;

12- com o papel, secar a torneira e fechá-la.

Curativos

Definição: é o tratamento de uma lesão aberta.

Finalidades:
- isolar o ferimento do exterior, impedindo a contaminação
- proteger contra traumatismo externos, amortecendo os choques
- absorver as secreções
- facilitar a cicatrização

Material necessário:
Bandeja contendo:
- pacote de curativo (2 pinças dente de rato e 1 kocher)
- cuba rim
- frasco com soro fisiológico
- frasco com povidine tópico
- atadura de crepe se necessário
- pomada se prescrito- luva
- esparadrapo ou micropore
- gaze

Técnica

1- limpar e prepara a bandeja com álcool 70%
2- lavar as mãos
3- levar o material para junto do paciente
4- abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o campo estéril
5- colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica
6- desprender o esparadrapo, limpando todas as marcas da pele
7- descobrir o local do curativo
8- retirar o curativo sujo existente, colocar na cuba rim
9- proceder a limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebido em solução prescrita. Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado.
10- observar as condições da lesão
11- aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze distribuindo com uma espátula
12- cobrir o local com gaze
13- fixar o curativo com tiras de esparadrapo ou micropore
14- desprezar o material contaminado
15- deixar o paciente confortável
16- cuidar do material usado
17- lavar as mãos
18- anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e medicamento usado, aspecto e grau de cicatrização.

Ferimento limpo: limpa-se de dentro para fora

Ferimento sujo: limpa-se de fora para dentro


1. Nenhuma parte do corpo me assusta.
2. Desfibrilação? Posso te emocionar com 1 toque. 3. Eu estou acostumada a trabalhar a noite toda.
4. Quem mais vai encorajá-lo a ter muito gás?
5. Eu capoto pessoas maiores do que você na cama.
6. No jantar conversas nunca vão me enjoar.
7. Remédios, conheço todos saberei exatamente como cuidar de você.
8. Temos um código para cada cor.
9. Eu sei a maneira correta de amarrá-lo em uma cama.
10.Aperte o botão e venho correndo.



Hm msgnzinha p descontrair ,véspera de feriado vou dar uma sumidinha,meu AMOR ta chegando p passar o FDS comigoooo,vai ter a ENFERMEIRA dele pertinho dele hmm!
Beijinhos BOm FDS á TDs ...

Reflexões


Toda vez que vemos na Bíblia um deserto, quer dizer que a pessoa, ou o povo, está passando por um momento que parece estar sozinho e abandonado, sem as principais coisas que necessita para a sobrevivência do corpo: água e comida.
Sim, esse é o deserto, onde estamos morrendo de fome e de sede e, pelo que nossos olhos conseguem ver, parece que não vamos ter o que comer ou o que beber tão cedo. E as vezes, essa demora e essa distância nos faz desistir e morremos antes mesmo de contemplar o momento em que receberemos um copo d’água e um prato de comida.
Assim somos nós: desistimos rápido demais, mesmo sabendo que nossa fome e sede serão saciadas. Mas, e ai? O que fazer numa situação dessa? Como conseguir permanecer firme até o fim do deserto e não ter vontade de desistir de tudo?
Pois bem, quando Jesus está no deserto, levado pelo Espírito para ser tentado diabo, podemos tirar grandes lições
(Mateus 4:1 a 11). Primeiramente, é importante lembrar que Jesus estava 40 dias de jejum. Já dá pra ter uma idéia de como a situação estava “preta” nessa altura do campeonato.
Propositalmente ou amadoramente, a primeira coisa que o diabo quis desafiar Jesus foi com comida: “transforma essa pedra em pão”. Com certeza nosso Senhor podia fazer isso, não é mesmo? Mas o fato de estar naquele deserto a 40 dias sem comer nada é que fazia Jesus se aproximar mais e mais de seu Pai. A Bíblia mostra Paulo dizendo aos Corínthios que ele se alegra em seus momentos de fraqueza, pois assim Deus o fortalece.
Porque quando perdemos toda nossa força e esperança, só nos resta buscar a Deus e mais nada, pois não conseguimos fazer nada. E nessa hora que buscamos a Deus é que seremos fortes incondicionalmente, pois não há nada maior que Deus.
Então Jesus respondeu ao diabo que não é só de comida que alguém sobrevive, pois podemos comer carnes, verduras, frutas, carboidratos mas ainda assim estarmos fracos pois não estamos buscando firmemente a Deus. E Ele completa que o homem viverá das palavras que vêm da boca de Deus e são elas que alimentam nossa alma e nos deixam fortes.
Depois disso, o diabo tentou fazer com que Jesus se sentisse atraído pelo poder e pela vaidade, mas Jesus também o contestou dizendo que nosso poder não é capaz de nada, mas o poder de Deus é. E as vezes o poder de Deus só é manifesto quando estamos fracos e dependemos totalmente dele. No final disso tudo, o diabo se retirou e Deus enviou seus anjos para que servissem Jesus.
Então, se você estiver num deserto, seja na sua vida pessoal, num relacionamento, ou quanto ao seu trabalho ou profissão, seja o que for, lembre-se que se você não buscar a Deus, vai ficar fraco e não vai conseguir permanecer firme até o final do deserto.
Mas se você se entregar totalmente a Deus, Ele vai te fazer forte para atravessar toda essa fraqueza e escassez e, só assim, você vai experimenta o banquete que Ele tem para você.
Lembre-se: Ele bem sabe qual alimento você precisa. Talvez não era exatamente o que você pensou, mas se é o que Ele preparou, creia que é o melhor!!!

"...As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim para todo mundo."